Arquivo das Unidades

2ºANO | Unid.3.3 | finais Sec XIX ao fim da II Guerra Mundial



















Planificação e conteúdos:
L1. Apresentação dos temas da unid.3
L2.cronologia Histórica. Da Antiguidade aos nossos dias
L3.4.apresentação do documentário sobre a história do século XX. “Começo do século: 1890-1913”.
L5.6.Historia do século XX. 1914-1933.
L7.a Europa de 1918 a 1938.
L8.9. Ficha de trabalho sobre a Europa do inicio do século XX a 1938.
L10.o início da 2ªGuerra Mundial. Apocalipse.
L11.12. A Europa de 1945 a 1968
L13.14.Ficha de trabalho sobre a Europa de 1945 a 1968.
L15.16.A Guerra Fria.
L17.18. A queda do muro de Berlin. A Glasnost com Gorbachov. O início da perestroika.
L19.20. Ficha de trabalho sobre as grandes mudanças na segunda metade do século XX.
L21.22. os protagonistas das grandes mudanças no século XX.
L23.24. Teste de avaliação
L25.Entrega e correcção do teste, auto avaliação.
















A Primeira Guerra Mundial - A Tríplice Entente
A Tríplice Entente foi uma aliança militar feita entre a Inglaterra,  França e o Império Russo para lutarem na 1ª Guerra Mundial  contra as expansões alemãs e austro-húngaras pela Europa. 
Na 1ª Guerra Mundial, duas alianças militares lutavam — a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança (Alemanha, Austro-Hungria e Itália). Posteriormente, recebeu apoio da Itália, que fez um trato com a Inglaterra; dos EUA, pois a Alemanha  afundou um navio inglês com americanos e perdeu o apoio russo, devido as guerras civis internas. 

Os Estados Unidos também chegaram a participar da guerra porque viram que a Tríplice Entente estava perdendo e como tinha vendido mercadorias (armas, capacetes, canhões, etc.) que só seriam pagas após a guerra, entrou nesta para garantir a vitória de seus compradores, pois se perdessem a guerra, não poderiam pagar essas mercadorias, em 1917 também Portugal entrou nesta aliança, pois fora da guerra, via as suas colónias ameaçadas pelos estados que sairiam vencedores e consequentemente reforçados na discussão internacional, além do que, as forças alemãs eram uma constante ameaça ao domínio português nas suas colónias em África. 
Com o fim da guerra, em 1918, os Estados Unidos tornam-se a maior potência mundial do século XX. As principais causas foram os ataques internos pela Tríplice Aliança.


  








A Tríplice Aliança
A Tríplice Aliança (Alemão: Dreibund, Italiano: Tríplice Alleanza) foi o acordo militar entre a Alemanha, Austro-Hungria e Itália , estabelecido formalmente em 20 d2 Maio de 1882, em que cada uma garantia apoio às demais no caso de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. A Alemanha e a Itália ainda garantiam apoio entre si no caso de um ataque vindo da França. A Itália, no entanto, especificava que seu apoio não se estenderia contra o Reino Unido.A situação da Itália neste acordo, no entanto, era instável na medida em que sua população era desfavorável ao estabelecimento de um acordo com o Império Austro-Húngaro, antigo inimigo de sua unificação.Quando estourou a 1ªGuerra Mundial e a Áustria-Hungria e a Alemanha se viram em guerra com a Tríplice Entente (Rússia, França e, mais tarde, o Reino Unido), a Itália tendo prometido apoio às duas primeiras entrou para o lado da Tríplice Entente contra a Austria-Hungria em maio de 1915 e a Alemanha em Agosto de 1916. A justificativa da Itália era de que a Tríplice Aliança era um acordo de defesa enquanto que na ocasião foram os impérios germânicos os ofensores.


A Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a coligação formada pelas potências centrais (liderada pelo Império Alemão,Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.
No início da guerra (1914), a Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de Abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meridional, Trieste, Gorizia, ÍstriaFiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se ao Eixo na Segunda Guerra Mundial. (com excepção da cidade de
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.

 

 

 

 

 

Fim da Guerra

A partir de 1917 a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de novos meios, como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações europeu das forças norte-americanas ou a substituição de comandantes por outros com nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas; lançam-se, de um lado e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alterações no desenho da frente, acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim à sua derrota. É verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego quando a revolução estala no Império RussoLenine, prontamente assina a paz sem condições, assim anulando a frente leste, mas essa circunstância não será suficiente para evitar a derrota. 

Problemas causados pela Guerra

Esta foi a primeira guerra da qual participaram todas as principais potências do mundo, embora de certa maneira não tivesse deixado de ser, no fundo, uma “guerra civil européia”. As guerras anteriores, contudo, se restringiram à Europa e eram travadas entre Estados de economia agrícola. Em 1914 foi diferente: as principais potências envolvidas eram industriais, foram utilizados todos os novos experimentos técnicos e a população civil sentiu na carne a guerra.

Economia de Guerra!

A Primeira Grande Guerra, pela sua duração e, amplidão, levou à necessidade de mudança de atitude do Estado em relação à economia nacional. Cada Estado passou a controlam ou a submeter à sua autoridade a direção da economia, tomando medidas que revolucionaram os hábitos tradicionais, colocando em xeque as concepções doutrinárias tradicionais, uma vez que os diversos Estados: 

1) recrutaram obrigatoriamente os civis, já que, em pouco, as “reservas de homens” se tinham esgotada;
2) modernizaram e intensificaram a produção de material bélico;  dispuseram da mão-de-obra e regulamentaram seu emprego.
A economia de guerra, que suprimiu a liberdade econômica, incluiu a fixação dos preços de venda das mercadorias e o racionamento mediante o estabelecimento de cotas de consumo à população civil. Proibia-se ou se liberava a importação de produtos de primeira necessidade e se controlavam os transportes, inclusive com o congelamento dos fretes. As fábricas deveriam produzir apenas artigos de guerra, os salários ficavam congelados e proibidas as greves.
O financiamento da guerra ultrapassou as expectativas, tendo os Estados recorrido aos empréstimos externos e internos, destacando-se também o problema dos abastecimentos: pela primeira vez na História adotou-se o racionamento, iniciado na Alemanha e estendido a todos os países, em maior ou menor grau. A vida tornou-se muito difícil para a população civil, que teve seu poder aquisitivo diminuído com a alta desenfreada dos preços e o congelamento salarial em um momento em que a greve era proibida por ser considerada atividade “antipatriótica”...

Problemas Políticos e Sociais
As liberdades políticas foram suspensas e os Parlamentos deixaram de ter voz ativa, uma vez que a urgência das medidas a serem adotadas levou à iniciativa constante do Executivo. “A disciplina imposta pela guerra incrementou a autoridade dos ‘notáveis’ a quem os progressos da Democracia obrigavam, antes, a recuar lentamente: não só a autoridade dos chefes militares, ciosos de suas prerrogativas e cujas altercações com os governos civis nem sempre terminavam com a vitória destes últimos, mas também a da burguesia que fornece a quase totalidade dos quadros do exército (...) A luta contra as opiniões prejudiciais à Defesa Nacional, contra o derrotismo, estende-se não apenas a toda critica dos atos do comando ou do governo, mas a toda opinião que ponha em perigo a União Sagrada discutindo a estrutura social, o exercício da autoridade patronal ou os problemas religiosos.” ( CROUZET, M, op. cit., pág. 31.)
Toda essa situação foi-se tornando insustentável durante o desenrolar do conflito.
Começaram a se desenvolver, com diferentes gradações, opiniões pacifistas nos próprios governos e a oposição socialista continental aumentou. Em 1915 socialistas russos exilados, suíços, italianos, alemães e franceses realizaram em Zimmerwald, na Suíça, um congresso negando a União Sagrada e exigindo “uma paz, sem anexação e sem indenização”
Tudo isso estimulou motins, deserções e rebeliões da própria população civil. As greves, mesmo proibidas, aumentaram, e na Rússia o Czarismo foi derrubado com participação da própria burguesia, ao mesmo tempo que se desenvolvia a Revolução Socialista (1917).

Repercussões da Guerra

Do ponto de vista econômico, a guerra produziu crescente desequilíbrio entre a produção e o consumo, manifestando-se uma crise econômica que teve na inflação seu aspecto mais importante. Essa precária situação econômica, que marcou o declínio relativo da Europa, ocasionou. grande desequilríbrio social, destacando-se a pauperização da classe média e o aumento da pressão operária através dos sindicatos controlados pelos partidos socialistas, que se dividiram.
“Até aqui, era um fato elementar (...) que a Europa  dominava o mundo com toda a superioridade de sua grande e antiga civilização. Sua influência e seu prestígio irradiavam, desde séculos, até as extremidades da Terra (...)
Quando se pensa nas conseqüências da Grande Guerra, que agora finda, pode-se perguntar se a estrela da Europa não perdeu seu brilho, e se o conflito do qual ela tanto padeceu não iniciou para ela uma crise vital que anuncia a decadência (...)”
( DEMANGEON, A., Le Déclin de L’Europe, Payot, págs. 13 e 14.) 

A ameaça de revolução pairava sobre a Europa, especialmente nos países derrotados. Tal situação levou a concessões por parte dos sectores dominantes, ocorrendo, em contrapartida, o fortalecimento crescente das classes trabalhadoras através da ampliação da legislação social.
O elemento feminino, sobre o qual recaíra durante a guerra grande parte das responsabilidades da retaguarda, aumentou sua projecção social e política.
 Politicamente, a guerra, em um primeiro momento, assinalou a vitória dos princípios liberais e democráticos, com o desaparecimento dos Impérios Alemão, Áustro-Húngaro, Russo e Turco, e a adoção do regime republicano em quase todos os países, tendência muito breve, uma vez, que a crise que se seguiu à guerra, provocando a intranquilidade e a instabilidade sociais, levou ao estabelecimento de ditaduras: aprofundava-se a crise do Estado Liberal.




“Tratados” de Paz; a Conferência de Paris
Em Janeiro de 1919 reuniu-se em Paris uma conferência de paz, na qual eram representados 32 países - Aliados ou neutros. Os países vencidos e a Rússia não participaram. Tal situação inicial já mostrava o objectivo de impor uma “paz cartaginesa” (severa) aos derrotados.
Desde Janeiro de 1918 que, em uma mensagem ao Congresso, o Presidente norte-americano Wilson tinha estabelecido os Quatorze Pontos que deveriam, segundo ele servir de base aos futuros tratados regulamentadores da paz. Podemos destacar os seguintes Pontos:
1) abolição da diplomacia secreta;        
2) livre navegação nos mares;
3) supressão das barreiras económicas;
4) redução ao mínimo dos armamentos nacionais aos limites compatíveis com a segu rança interna do país;
5) restauração da independência da Bélgica;
6) restituição da Alsácia e da Lorena à França;
7) autonomia para as nacionalidades do Império Austro-Húngaro;
8) regulamentação amigável das questões balcânicas;
9) reconstituição de um Estado polaco, com livre acesso ao mar;
10) instituição de uma Sociedade das Nações destinada a garantir a independência e a integridade territorial de todos os Estados.
O armistício que põe fim à guerra é assinado a 11 de Novembro de 1918.
















A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial  foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.[1]
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polónia pela Alemanha Nazista1 de Setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França, Império Britânico e o Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.[2] Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colónias ultramarinas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.[3][4] em
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra-fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação económica e integração política.
A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes, assinado em 1919, disseminou entre os alemães um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão, e nesse cenário surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa. O germânico de origem austríaca Adolfo Hitler - líder do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou Lebensraum, e pretendia conquistá-lo na Europa Oriental. Esta política, ao lado da contraposição ideológica, o levaria cedo ou tarde ao confronto com a URSS.
Valendo-se da Política de apaziguamento praticada pela Grã-Bretanha do Primeiro-ministro Neville Chamberlain e secundada pela França do presidente Édouard Daladier, Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas: remilitarizou a Renânia, anexou a Áustria, e incorporou os Sudetas, destruindo a Checoslováquia. Mas quando avançou sobre a Polónia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial
Logo após o abandono da Liga das Nações (que já se ressentia da ausência dos Estados Unidos e URSS) pelo Japão, foi a vez da Alemanha retirar-se. Anunciando a saída da representação germânica, HitlerFührer teve o cuidado de reiterar os propósitos pacifistas de seu governo. Aliás, nos anos seguintes, Hitler proclamaria suas intenções conciliatórias em várias oportunidades, como meio de acobertar objectivos expansionistas. declarou que o não desarmamento das outras nações obrigava a Alemanha àquela forma de protesto. Embora na realidade ele simplesmente desejasse furtar-se às peias que a Liga das Nações poderia opor à sua política militarista, o
 


O nazismo fortalecia-se rapidamente na Alemanha. Hitler precisava do apoio de Reichswehr para realizar o rearmamento alemão, mas a maioria dos generais mantivera-se até então numa atitude de expectativa em relação ao novo governo. A pretensão da SA, manifestada por seus chefes em múltiplas ocasiões, de se transformarem em exército nacional, horrorizava os militares profissionais, educados na Escola von Seeckt. Parecia-lhes um absurdo entregar aquela pequena, mas eficientíssima máquina, que era Reichswehr, nas mãos dos turbulentos "camisas pardas", acostumados apenas a combates de rua. Hitler inclinava-se a dar razão aos generais, o que vinha contra os interesses dos membros da SA mais radicais. Em alguns círculos da milícia nazista, já se falava na necessidade de uma segunda revolução que restituísse ao Partido o ímpeto inicial.
O capitão Ernst Röhm, grande influenciador das tropas de choque nazistas, a SA, passou então a não só se mostrar mais radical ao Führer, mas ainda a incentivar a deposição de Adolfo Hitler e fazer então um novo Putsch. Heinrich Himmler, chefe da SS, que na época era apenas uma subdivisão da SA, entregou a Hitler provas dos planos elaborados por Röhm - uma tentativa de assassinato a todos os grandes nomes do partido nazista, que, segundo os próprios planos, seria conhecido como Noite das facas longas.
Por ordem expressa do Führer, foram realizadas execuções sumárias, realizadas pela SS e pela SD, na noite de 29 para 30 de Junho de 1934. Por ironia, Adolf Hitler deu às execuções o próprio nome idealizado por Röhm, Noite das Facas Longas. Quase todos os líderes da SA, a começar por seu chefe, o Capitão Ernst Röhm, foram passados pelas armas, juntamente com alguns políticos oposicionistas e o General von Schleicher (Kurt, 1882-1934), que era o maior opositor a Hitler no seio da Reichswehr. Tal decisão provocou a morte de algumas centenas de pessoas, muitas das quais eram fiéis do Partido, desde longa data.
Com essas execuções, o Führer atingiu um duplo objectivo: extinguiu os gérmenes da rebelião entre os SA, desde então reduzidos a um papel meramente decorativo, e deu aos generais uma sangrenta garantia de que pretendia conservá-los na direção da Reichswehr. O expurgo fora levado a cabo pela SS, tropas de elite do Partido, ligadas a Hitler por um juramento especial. Esse corpo de homens seleccionados, formando uma verdadeira guarda do regime, iniciou naquele dia a ascensão que iria levá-lo, sob a chefia de Heinrich Himmler, ao controle total da vida alemã, em nome de Hitler. Em 1945, quase um milhão de homens tinha envergado o uniforme negro com a insígnia da caveira, partindo de um núcleo que em 1929 contava com apenas 280 elementos.
A Noite das Facas Longas fez a Reichswehr cerrar fileiras em torno de Hitler, que, reforçado por tal sustentáculo, pode então se dedicar a seus planos longamente acalentados.
A primeira tentativa expansionista do III Reich fracassou. Desde sua ascensão ao poder, Hitler vinha incentivando o desenvolvimento de um partido nazista austríaco, como base para uma posterior anexação da Áustria à Alemanha. Nessa época, os austríacos estavam sob o governo ditatorial do chanceler católico Engelbert Dollfuss, inquebrantável defensor da independência de seu país. Em 27 de Julho de 1934, Dollfuss foi assassinado em Viena, por um grupo de nazistas sublevados. Mussolini, temendo que os alemães ocupassem a Áustria, enviou tropas para a fronteira, enquanto a Europa era sacudida por um frémito de indignação contra a Alemanha. Hitler, porém, recuou, negando qualquer conivência com os conspiradores austríacos. Dollfuss foi sucedido por von Schuschnigg (Kurt Edler, n. 1897), que continuou a política conservadora e nacionalista de seu antecessor

Tecnologia
Tecnologia bélica evoluiu rapidamente durante a Segunda Guerra Mundial e foi crucial para determinar o rumo da guerra. Algumas das principais tecnologias foram usadas pela primeira vez, como as bombas nucleares, o radar, sistemas de comunicação por micro-ondas, o fuzil mais rápido, os mísseis balísticos, e os processadores analógicos de dados (computadores primitivos). Enormes avanços foram feitos em aeronaves, navios, submarinos e tanques. Muitos dos modelos usados no início da guerra se tornaram obsoletos quando a guerra acabou. Um novo tipo de navio foi adicionado aos avanços: navio de desembarque anfíbio (usado no Dia D).

Mortes
As estimativas para o total de vítimas da guerra variam, mas a maioria sugere que cerca de 72 milhões de pessoas morreram durante a guerra, incluindo cerca de 26 milhões de soldados e 46 milhões de civis.[25][26][27] Muitos civis morreram devido à doenças, fome, massacres, bombardeios e genocídio. A União Soviética perdeu cerca de 27 milhões de pessoas durante a guerra, cerca de metade de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial.[28] Do total de mortes na II Guerra Mundial, aproximadamente 85% estavam no lado dos Aliados (principalmente soviético e chinês) e 15% do lado do Eixo. Uma estimativa é que 12 milhões de civis morreram nos campos de concentração nazistas,[29] 1,5 milhões por bombas, 7 milhões na Europa e 7,5 milhões na China devido a outros factores.[30] Os dados sobre o total de vítimas varia porque a maioria das mortes não foram documentadas.
Avalia-se em 50 ou 60 milhões o número de pessoas que morreram em consequência da guerra. As perdas foram superiores na Europa Oriental: estimam-se 17 milhões de mortes civis e 12 milhões de mortes militares para a União Soviética, 6 a 7 milhões para a Polónia (primariamente civis), enquanto que na França o número rondaria os 600 000.

















Holocausto
O Holocausto comandado pelas autoridades nazistas - inclusive como parte da "solução final" para o "problema judeu" - levaria ao genocídio, nos campos de concentração, de milhões de pessoas consideradas indesejáveis, dentre as quais, principalmente, os judeus, mas também membros da etnia cigana, eslavos, homossexuais, portadores de deficiência, Testemunhas de Jeová e dissidentes políticos. Milhares de prisioneiros foram usados como cobaias em diversas experiências, o que acarretou a propagação de doenças como tifo e tuberculose. Após a guerra, o Movimento Sionista valeu-se do horror mundial diante da divulgação do holocausto judeu, para obter a criação do Estado de Israel, na Palestina.


 
Clement Attlee, Harry Truman e Joseph Stalin durante a Conferência de Potsdam, em Julho de 1945.


As transformações territoriais provocadas pela Segunda Guerra
As transformações territoriais provocadas pela Segunda Guerra começaram a ser delineadas pouco antes do fim desta. A Conferência de Ialta (4-12 de Fevereiro de 1945) teria como resultado a partilha entre os Estados Unidos e a União Soviética de zonas de influência na Europa. Alguns meses depois a Conferência de Potsdam, realizada já com a derrota da Alemanha, consagra a divisão deste país em quatro zonas administradas pelas potências vencedoras. No lado Oriental, ficaria a administração sob incumbência da União Soviética e, no lado Ocidental, a administração ficaria sob incumbência dos Estados Unidos, França e Reino Unido, tendo estas duas últimas desistido da incumbência.
A Itália perderia todas as suas colónias; a Ístria acabaria por ser integrada na Jugoslávia, tendo também sofrido pequenas alterações fronteiriças a favor da França.
O território da nação polaca desloca-se para oeste, integrando províncias alemãs (Pomerânia, Brandemburgo, Silésia), colocando a sua fronteira ocidental até aos cursos do Oder e do Neisse. A URSS progrediu igualmente para oeste, graças principalmente à reversão das perdas territoriais sofridas pelo Pacto de Brest-Litovsk: houve a criação da República Socialista Soviética da Bielorússia (numa área de maioria étnica bielorussa, mas que havia sido concedida à Polônia), e também a ampliação da Ucrânia, que também havia perdido território, duas décadas antes, para a Polónia.
O Japão teve que abandonar, de acordo com o estabelecido no acordo de paz de 1951 com os Estados Unidos, a Manchúria e a Coreia, além dos territórios que havia conquistado durante o conflito. Nos anos 1970, os Estados Unidos devolvem Okinawa ao Japão.

No plano político
No plano político, a Segunda Guerra Mundial produziu, entre outros, os seguintes resultados:
  • O esmagamento dos imperialismos alemão, italiano e japonês;
  • O enfraquecimento dos imperialismos inglês e francês;
  • Ascensão dos Estados Unidos como potência imperialista hegemónica no mundo;
  • Ascensão da URSS como potência militar dominante na Europa Oriental;
  • Ascensão dos movimentos de libertação nacional nos países explorados pelo colonialismo europeu, em alguns casos combinando nacionalismo com revolução social (como na China);
  • Deflagração da Guerra Fria, como um teste de força entre os Estados Unidos e a União Soviética;
  • Fundação da Organização das Nações Unidas, em Junho de 1945, em substituição à Sociedade das Nações.
Uma das razões apontadas para o fracasso da Liga das Nações seria a igualdade entre países pequenos e grandes, bloqueando o processo de tomada de decisões. Valendo-se desse discutível argumento, as potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial reservaram-se um papel de destaque e domínio dentro da ONU, através de assento permanente no Conselho de Segurança, onde possuem direito de veto. Os outros membros do Conselho são seis países eleitos rotativamente (sem poder de veto).
  
A derrota final da Alemanha parecia irreversível, e os Três Grandes decidiram encontrar-se novamente. Em fevereiro de 1945, Stalin, Churchill e Roosevelt reuniram-se em Ialta, na Criméia soviética, para uma nova rodada de conversações. Parte da pauta tinha a ver com questões essencialmente militares, como o acerto dos detalhes da ofensiva final contra a Alemanha e a possível participação das forças soviéticas, ao lado das norte-americanas, na luta contra os japoneses, no Pacífico. Mas, dessa vez, a antevisão da derrota total do Eixo forçosamente colocava em discussão, em termos mais concretos, a organização da ordem mundial no pós-guerra.




Potsdam, Julho de 1945

Divergências à parte, numa coisa Churchill e Stalin haviam concordado plenamente em Ialta: na observação de que Franklin Roosevelt parecia inusitadamente abatido. Pálido e muito magro, o presidente norte-americano tinha a aparência de um homem com a saúde seriamente abalada, muito distante da imagem do líder vigoroso de outros tempos. Talvez isso explicasse sua participação discreta na conferência, quase totalmente dominada pelos outros dois líderes. De fato, Roosevelt estava no fim de suas forças; dois meses depois da conferência de Ialta, em Abril de 1945, ele morria vitimado por uma hemorragia cerebral.
Foi um choque para os norte-americanos. O desaparecimento do presidente praticamente coincidia com a etapa final da guerra na Europa. Naquele mesmo mês de abril, as tropas soviéticas finalmente ocuparam Berlim, levando Hitler ao suicídio. No início do mês seguinte, as forças alemãs renderam-se aos Aliados. Tendo comandado o país nos anos difíceis da guerra, Roosevelt não sobrevivera para participar da comemoração pela vitória total contra o nazismo.
O lugar de Roosevelt foi ocupado por seu vice, Harry S. Truman. Figura até então relativamente apagada no cenário político norte-americano, Truman não imaginava que um dia chegaria à Presidência. Sua indicação como companheiro de chapa de Roosevelt, na eleição presidencial de 1944, havia acomodado a disputa entre outros candidatos mais expressivos, dentro do Partido Democrata; seu papel deveria ser apenas o de ocupar figurativamente a vice-presidência, até que Roosevelt terminasse seu quarto mandato consecutivo. Agora, cabia exactamente a ele conduzir o país até a vitória final contra a última potência do Eixo que ainda resistia, o Japão, e defender os interesses norte-americanos na montagem da nova ordem internacional.
A segunda tarefa parecia a mais difícil. Truman sempre fora ignorado por Roosevelt nas discussões estratégicas e na tomada das decisões mais importantes. Só ao assumir a Presidência, por exemplo, ele tomou conhecimento de um dos segredos mais bem guardados pelo governo norte-americano: o de que este, desde alguns anos, vinha investindo volumes maciços de recursos num projecto secreto, destinado à criação de um novo tipo de arma - a bomba atómica. (Sobre o assunto, ver, dos mesmos autores, O brilho de mil sóis - História da bomba atómica, Colecção História em Movimento, Ática, 1994)
Subitamente elevado à Presidência, na realidade Truman recebeu informações ainda parciais sobre o esforço nuclear norte-americano, então em curso. As perspectivas pareciam bastante animadoras: previa-se que aquele novo tipo de bomba seria a arma mais arrasadora de todos os tempos, com um poder de destruição incomparavelmente maior que o das armas convencionais. E isso daria aos Estados Unidos uma superioridade militar absoluta entre todas as nações do mundo. No entanto, ainda não se sabia se o modelo então em desenvolvimento de fato funcionaria e, se o fizesse, com que potência. Foi dito ao presidente que os cientistas que participavam do projecto secreto estavam fazendo tudo para preparar, tão rapidamente quanto possível, um teste experimental decisivo. Truman logo compreendeu o significado daquelas informações. Se de fato a arma funcionasse, os Estados Unidos seriam a única super potência: teriam não só um formidável recurso militar, mas também um poderoso elemento de pressão política. Que país ousaria afrontar directamente os interesses norte-americanos, sob a ameaça implícita de ser atacado por bombas como aquela? Era exactamente o que Truman precisava para ir à conferência dos Três Grandes e fazer prevalecer suas posições. A bomba era o argumento decisivo para levar Estaline a retroceder em suas pretensões de controlar novos territórios, limitando a experiência socialista à União Soviética. A terceira conferência entre os líderes aliados foi marcada para o mês de Julho de 1945, em Potsdam, subúrbio de Berlim. A escolha do local já trazia, em si, uma forte carga simbólica. Tomada aos nazistas, Berlim encontrava-se agora sob administração conjunta das forças aliadas, em uma Alemanha dividida em quatro zonas de ocupação - sob controle de soviéticos, norte-americanos, britânicos e franceses. Era no coração daquele país derrotado e retalhado que os vencedores vinham se encontrar para partilhar os territórios conquistados e definir a ordem mundial em tempos de paz.

A ideia de criar um novo organismo internacional, com autoridade para servir como árbitro de eventuais disputas, foi formalmente aprovada pelos três líderes.  A Organização das Nações Unidas - como foi chamada a nova entidade - assumiria a tarefa de julgar situações de confronto, sugerir caminhos diplomáticos para sua solução pacífica e, se necessário, adoptar medidas drásticas, como o bloqueio económico contra as nações que resistissem a suas deliberações. Parecia um bom começo.


Churchill, Roosevelt e Stalin

No entanto, à medida que novos tópicos iam sendo discutidos, foram emergindo diferenças de opinião que colocavam Estaline em oposição a Churchill e Roosevelt. Stalin achava, por exemplo, que a Alemanha, como a grande responsável por aquela guerra desastrosa, deveria pagar aos Aliados vinte biliões de dólares, a título de reparação. Metade desse valor caberia à União Soviética, o país mais atingido pelo conflito. Churchill foi contra, argumentando que medida semelhante, no final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), havia resultado no enfraquecimento económico da Alemanha e na criação do clima político no qual surgira a tenebrosa liderança de Adolfo Hitler.
  Polémica maior, contudo, estava reservada para o último item da pauta do encontro de Ialta: a questão da Polónia. Tendo tomado aos nazistas o território polaco - na realidade, todo o Leste europeu -, os soviéticos haviam entregado o poder no país a lideranças políticas comunistas. O Governo de Lublin, como ficou conhecido o novo governo polaco, tinha à frente antigos simpatizantes do regime soviético, como Boleslaw Bierut e Wladyslaw Gomulka. Churchill, com o apoio de Roosevelt, argumentava veementemente que os britânicos haviam entrado na guerra já em 1939, muito antes dos soviéticos, justamente por conta da covarde agressão de Hitler à Polónia. Stalin, por sua vez, lembrava que a Polónia havia sido libertada com o sangue dos soldados soviéticos, não dos britânicos.
Havia mais nessa discussão que a simples preocupação com o destino do povo polaco. Por trás dos eloquentes duelos verbais, insinuava-se a ideia tradicional de que cabe aos vencedores de qualquer guerra o direito de controlar os territórios conquistados aos perdedores, anexando-os ou estabelecendo neles governos de sua confiança. A questão foi provisoriamente resolvida quando Stalin afinal concordou com a realização de eleições livres na Polónia, no prazo de um mês.
O saldo final da conferência não deixou de ser produtivo, e os Três Grandes marcaram um novo encontro, a ser realizado após a derrota final alemã. Mas, para além da cordialidade protocolar, os três líderes sabiam que o previsto desaparecimento do factor de sua união - a ameaça nazi-fascista - abria um novo tipo de jogo entre eles. Aproximava-se o momento de definir o novo mapa do mundo, em termos de influência política. Da habilidade dos jogadores e do tipo de compromisso estabelecido entre eles, dependeria a estabilidade internacional no pós-guerra. Apenas uma coisa parecia certa: a próxima conferência seria crucial.



A Guerra Fria
A Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indirectos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, económica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
Uma parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo, representado pelos Estados Unidos e o socialismo, defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas. É chamada "fria" porque não houve uma guerra directa ou seja bélica, "quente", entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objectivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de 1960 até à década de 1970anos 1980 com o projecto do presidente norte americano Ronald Reagan chamado de "Guerra nas Estrelas".Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e directa que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, económica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra.  






Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. A Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do VietnameGuerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962) e, também na América do Sul, a Guerra das Malvinas (1982). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes pólos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear.Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e económica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado aos EUA, logo poderia ser visto com simpatia pelo soviético e receber apoio. e sendo reactivada nos (1962-1975) e a